Visando o combate à pandemia do novo coronavírus, nesta segunda-feira (27), o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp), por meio do presidente, Sandro Moura, protocolou um ofício junto a Secretaria Municipal de Saúde, à Prefeitura de Aracaju e ao Governo do Estado. Neste documento, a instituição solicita doses gratuitas da vacina H1N1 para os vigilantes que estejam empregados em pleno exercício da atividade.
Juntamente às empresas associadas, o objetivo do sindicato é garantir a saúde destes colaboradores, os quais estão na linha de frente no combate ao vírus. ”Os nossos vigilantes estão na atividade de risco, principalmente aqueles que estão ligados à área da saúde, ou seja, que trabalham em hospitais ou unidades de saúde de todo o estado. Por eles estarem sujeitos a contração do vírus, cobramos esse direito ao município e ao estado”, disse o presidente do Sindesp Sergipe, Sandro Moura.
Conforme assegura o Decreto Federal nº 10.282/2020, em seu art. 3º, inciso III, e o Decreto Estadual correlato, as atividades de segurança privada são essenciais à coletividade e não podem ser suspensas. Neste contexto, centenas de profissionais estão trabalhando normalmente, seja nas ruas ou em espaços privados. “Solicitamos as doses de vacina em função disso. Queremos apenas que o município e o estado obedeçam ao que está no decreto e na Medida Provisória do Governo Federal”, afirmou Sandro.
De acordo com o Ministério da Saúde, esta vacina é trivalente e protege o indivíduo contra os vírus Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2), entretanto não garante imunidade contra o coronavírus. Em contrapartida, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas que fazem parte do grupo de risco tomem a vacina para evitar gripes e resfriados.
No ofício enviado à Secretaria Municipal de Saúde, à Prefeitura de Aracaju e ao Governo do Estado, foi destacado que os vigilantes prestam serviços em áreas de grande circulação, em ambientes fechados e, também, em estabelecimentos de saúde. No entanto, o presidente do Sindesp, Sandro Moura, assegura que não há casos de coronavírus entre os profissionais e reforça o pedido.
“É importante frisar que até o momento não existe caso de vigilante que contraiu o coronavírus, mas eles estão mais expostos do que muitas outras atividades que não trabalham diretamente com o público. Alguns profissionais da área conseguiram se vacinar, mas tem muitos que trabalham em repartições e outros segmentos que ainda não conseguiram. Por isso, peço o reconhecimento do perigo que estes trabalhadores estão sujeitos, para juntos vencermos o vírus”, falou Sandro.
Por Hugo Barbosa
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil