O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp-SE), manifesta seu desagravo contra a suposta empresa que prestou serviço de segurança, de forma irregular, para um evento no último sábado, que terminou com um produtor cultural do evento agredido violentamente por um indivíduo que se identificou como chefe de segurança e dono da empresa. A agressão é injustificável e o Sindesp se solidariza com o profissional da arte musical, Vinícius Ângelo.

 

O ocorrido traz à tona um problema que é alertado pelas empresas formais do setor, que são os estabelecimentos comerciais que contratam serviços de segurança privada não regulares para reduzir custos na negociação. No entanto, ao contratar tais empresas, sem qualificação e preparo para agir, a vida da população é colocada em risco. 

 

O presidente do sindicato, Sandro Moura, destaca que a empresa que prestou o serviço atua à margem da lei e não tem regulamentação para exercer a atividade, pois não tem registro na Polícia Federal e Exército Brasileiro, como empreendimento de prestação de serviços de segurança. Portanto, sendo uma fraudadora dos serviços que somente podem ser prestados por empresas regulamentadas e associadas à entidade sindical representativa de classe. 

 

“De acordo com a Delegacias de Controle de Segurança Privada (DELESP), Sergipe conta com 30 empresas registradas, regularizadas, e 8 associadas ao sindicato, sendo que a ROTA, empresa envolvida na agressão contra o produtor cultural não é uma delas. Ou seja, a segurança do evento era irregular e não possuía habilitação para o exercício da atividade de segurança particular. O que se testemunhou no vídeo feito pelo próprio homem agredido é despreparo e destempero de uma pessoa que não possui a qualificação, nem a regulamentação profissional e empresarial para fazer o serviço de segurança”, disse Sandro Moura.

 

O presidente do Sindesp alerta para quem faz contratação de empresas irregulares para prestação de serviços de segurança. Sendo que eles também podem sofrer as sanções legais devido à não ter a documentação, qualificações e procedimentos necessários para o exercício da atividade. 

 

“Os profissionais da segurança jamais são orientados a partir para a agressão contra quaisquer pessoas, sendo que possuem técnicas de contenção tanto de multidões, quanto de pessoas de forma individual. É isso que acontece quando se contrata empresas irregulares, piratas, o contratante do evento pode responder civil e criminalmente pelos crimes cometidos pelos agressores neste caso de brutal violência”, comentou Sandro.

 

As empresas regulares da segurança privada de Sergipe empregam mais de 15 mil profissionais qualificados e capacitados para quaisquer tipos de serviços relacionados à proteção de vidas e patrimônio. Sendo que no caso da empresa ROTA, não se possui conhecimento de sua legalização, atividade ou sequer registro comercial.

 

Assista também a entrevista do presidente Sandro Moura para TV Sergipe, através do link: https://globoplay.globo.com/v/11355943/

 

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