Mais de 700 expositores vão mostrar as novidades para proteger casas, empresas e cidades. Portão e fechadura inteligentes são alguns lançamentos.
Começou nesta terça-feira (12) em São Paulo uma feira de lançamentos do setor de segurança.
Aposto que você já saiu de casa distraído e esqueceu a chave, não é? A Mariana sabe bem o que é isso. “É um item que eu sempre perco! Impressionante”, conta Mariana.
Mas sair sem o celular, nem pensar. Por isso, o mercado de segurança acabou de lançar uma fechadura que abre a porta com um smartphone.
“Tem que ter baixado o aplicativo anteriormente, ao chegar na sua casa você aproxima da porta, desliza o dedo em cima do marcador do aplicativo e a porta abre”, explica o empresário Pablo Cykman.
A tecnologia veio de Israel. Agora, prepare o bolso! A fechadura inteligente custa R$ 2.500. E têm outras formas para se proteger com a ajuda dos telefones.
Uma empresa de segurança oferece um sistema para quem tem pavor de assalto quando chega em casa. É muito simples: para abrir o portão a pessoa usa o próprio celular. E se de repente aparecer um bandido, um assaltante, é só apertar um botão e pronto. Um alerta é enviado pra toda a família.
“Inclusive você pode acessar imagens em outro aplicativo para saber o que está acontecendo no local. Remotamente”, diz o gerente comercial Reinaldo Júnior.
O alerta também pode ir para toda a agenda do celular. Agora, precisa ficar atento para ninguém roubar o seu aparelho. Na feira de segurança eletrônica, em São Paulo, são mais de dez mil produtos para proteger casas, empresas e cidades. E 700 expositores querendo mostrar as tendências desse mercado bilionário.
“Um mercado que girou R$ 5,6 bilhões ano passado e que deve crescer em torno de 10% a 12% nesse ano”, conta o organizador da Exposec Marco Antonio Mastrandonakis.
O portão foi apelidado de ligeirinho: abre em apenas quatro segundos. Os comuns demoram, normalmente, 18. Um outro aparelho é pequenininho, mas ajuda, e muito, a aumentar a segurança das empresas. Ele controla a entrada e a saída dos funcionários por biometria. Mas sabe o que faz esse equipamento ser tão especial? É que não é a digital da pessoa que abre a porta. A luz azul lê os vasos sanguíneos, e o padrão formado por eles é único, cada um tem o seu.
Selma Migliori, presidente da Abese: O controle é exatamente, a própria corrente sanguínea que corre pelas veias.
Jornal Nacional: Não tem como clonar?
Selma Migliori: Impossível a clonagem.